FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E EMPREENDEDORES INDIVIDUAIS DO ESTADO DO PARANÁ

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MEIs e pequenas empresas já podem aderir ao Pronampe. Saiba como pedir o empréstimo

A partir desta quinta-feira (30), micro e pequenas empresas já podem obter a linha de crédito do Pronampe, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. O texto é do portal G1.

O programa, criado em maio de 2020 para ajudar empresários durante a pandemia, se tornou permanente em junho de 2021. Agora, ele foi adaptado e, entre as principais mudanças, incluiu Microempreendedores Individuais (MEIs) e empresas de médio porte.

No final de maio, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, um projeto de lei para alterar algumas regras do programa. (Veja abaixo quais foram as principais mudanças)

COMO PEDIR O EMPRÉSTIMO

O compartilhamento é feito de forma digital, acessando o portal e-CAC, disponível no site da Receita Federal, e clicando em “Autorizar o compartilhamento de dados”.

Para obter o empréstimo, os empresários precisam compartilhar com a instituição financeira de sua preferência os dados de faturamento de suas empresas.

Assim que realizado o compartilhamento das informações, o empresário estará apto a negociar o empréstimo junto ao banco.

Se no momento do compartilhamento de dados, o banco não estiver listado na relação de possíveis destinatários, o empresário deve entrar em contato com a agência bancária e verificar a previsão de adesão ao sistema.

portaria RFB nº 191, publicada nesta quinta-feira (30), estabelece as regras sobre os dados que serão compartilhados.

ENTENDA COMO O PROGRAMA FUNCIONA:

O QUE É O PRONAMPE?

O Pronampe é um programa que disponibiliza empréstimos para pequenas empresas com juros mais baixos e prazo maior para começar a pagar. Ele foi criado para ajudar empresários a enfrentar a crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus.

QUAIS AS MUDANÇAS COM AS NOVAS REGRAS?

  • Agora, MEIs podem participar do programa e ter acesso a esse crédito. Antes, esse grupo de empresários não era contemplado;
  • Empresas com receita bruta anual de até R$ 300 milhões também passam a poder participar do Pronampe. Anteriormente, apenas empresas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões poderiam aderir às linhas de financiamento;
  • O projeto prevê a concessão de crédito garantida pelo FGO até o fim de 2024, a lei atual só previa até o fim de 2021;
  • Empresas contempladas com empréstimos do programa podem demitir funcionários, o que não era permitido pelas regas anteriores;
  • Os agentes financeiros do Pronampe não têm mais a exigência de apresentar certidões de regularidade fiscal, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e outras que poderiam restringir o acesso ao Programa Emergencial de Acesso a Crédito na Modalidade de Garantia (Peac-FGI) e ao Programa de Estímulo ao Crédito (PEC).


QUEM PODE TER ACESSO AO EMPRÉSTIMO?

  • Microempreendedores Individuais (MEIs);
  • Microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano;
  • Pequenas empresas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões;
  • Empresas de médio porte com faturamento até R$ 300 milhões.

QUANTO JÁ FOI DISPONIBILIZADO PELO PROGRAMA?

Em 2020, o programa concedeu mais de R$ 37,5 bilhões em empréstimos para cerca de 517 mil empreendedores. Em 2021, o montante chegou a R$ 24,9 bilhões para quase 334 mil empresas. Agora, o governo estima que R$ 50 bilhões possam ser emprestados para os pequenos negócios até 2024.

QUAIS SÃO AS REGRAS?

  • A empresa pode pegar empréstimos de até 30% da receita bruta anual registrada em 2019;
  • Para novos negócios, com menos de um ano de funcionamento, o limite do financiamento é de até metade do capital social ou de 30% da média do faturamento mensal;
  • Cada empréstimo tem a garantia, pela União, de até 85% dos recursos. Todas as instituições financeiras públicas e privadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central podem operar a linha de crédito;
  • A empresa que optar pelo financiamento precisa manter o número de empregados por até 60 dias após a tomada do crédito.


COMO É FEITO O PAGAMENTO?

O valor poderá ser dividido em até 48 parcelas. A taxa de juros anual máxima será igual à taxa Selic (atualmente em 12,75% ao ano), acrescida de 6%. Em 2020, esse acréscimo era de até 1,25%.

O prazo para começar a pagar o empréstimo aumentou para 11 meses. Nas rodadas de 2020, o programa tinha prazo de carência de oito meses.

PARA QUE TIPO DE OPERAÇÃO O CRÉDITO PODE SER USADO?

O dinheiro pode ser usado para investimentos, como adquirir equipamentos ou realizar reformas, e para despesas operacionais, como salário dos funcionários, pagamento de contas e compra de mercadorias.

É proibido o uso dos recursos para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio.

QUAIS AS VANTAGENS DO PRONAMPE?

O programa é uma oportunidade de oferecer crédito para pequenos empreendedores que não tenham histórico ou nenhuma garantia a oferecer para o banco, na medida em que ele avaliza o pequeno negócio, de acordo com Carlos Melles, presidente do Sebrae.

Texto: G1
Foto capa: Geraldo Bubniak/AEN

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Mais de 130 mil micro e pequenas empresas conseguiram crédito pelo PRONAMPE

A Secretaria Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (SEPEC), do Ministério da Economia, inofrmou que R$ 10 bilhões já foram liberados para 130 mil micro e pequenas empresas (MPEs), nesta nova fase do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PRONAMPE).

Ao todo, serão disponibilizados R$ 25 bilhões em cerca de 20 instituições financeiras que estão operando o Programa. Segundo fonte da SEPEC, “esse é mais um resultado do compromisso firmado pela SEPEC/Ministerio da Economia em caminhar ao lado das MPEs, dando as condições necessárias para o crescimento, a geração de emprego e de renda para os brasileiros”.

O presidente da Conampe e da Fampepar, Ercílio Santonini, considera o PRONAMPE permanente uma conquista da maior importância para as micro e pequenas empresas e espera que o crédito continue chegando ao maior número de empresas possível.
A Fampepar e a Conampe têm defendido, junto ao Ministério da Economia, o acesso efetivo ao crédito e outras políticas públicas de apoio aos pequenos negócios, condições essenciais nesse momento de enfrentamento à crise provocada pela pandemia.

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Pronampe empresta mais R$ 4,9 bi na terceira etapa do Pronampe

Mesmo considerando que o prazo das operações foi extremamente pequeno, a medida provisória editada no apagar das luzes do ano permitiu que mais R$ 4,9 bilhões chegassem às empresas através do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). A informação da manhã, que atualizamos agora à tarde, era de R$ 4,4 bilhões, mas a subsecretária de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato do Ministério da Economia, Antônia Tallarida, atualizou os número agora há pouco (13 horas).

Gustavo Ene, secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação da Sepec/Ministério da Economia (ME), revelou que este resultado só foi possível graças a um trabalho intenso da equipe comandada por Carlos Da Costa: Todos se esforçaram a atuaram, não medindo esforços e trabalhando dia e noite, véspera e natal, sábado e domingo para conseguir estes mais esses R$ 4,4 bilhões de crédito às empresas. Ele reconheceu, ainda, o esforço da subsecretária Antônia Tallarida e do time da SEMP/ME.

Os números totais demonstram o quando a Sepec trabalhou junto aos bancos para anpliar o acesso efetivo das empresas ao crédito:
PEAC/FGI: R$ 92 bilhões, para 114 mil empresas.
PRONAMPE: R$ 37,6 bilhões, para 517 mil empresas.

Propostas para 2021

Pronampe permanente – A Conampe considerou o Pronampe um passo extremamente importante para o atendimento às microempresas. Desde o começo defendeu junto ao governo e ao Congresso Nacional, no Conselho das Microempresas da Sepec e no Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, a importância da transformação do Pronampe em programa permanente.

Esta extensão do programa já foi anunciada pelo secretário Carlos Da Costa e foi aprovada no Senado. Fundamental agora é a regulamentação do Pronampe nas suas etapas em 2021. Não há dúvida de que as empresas vão precisar muito de crédito no próximo ano. O agravamento da covid-19, em novembro e especialmente em dezembro interrompeu o ritmo de retomada da economia, que vinha se estabelecendo.

Peac Maquininhas permanente – O Programa Emergencial de Acesso a Crédito – Peac Maquininhas, com recursos do BNDES, foi muito oportuno e acessível para as empresas que vendem com cartões de crédito e débito. A Conampe defende que esse programa seja tornado permanente.

Foram atendidas 105 mil empresas, com crédito que ultrapassou os R$ 3 bilhões.

Além da continuidade do programa, a Conampe identificou a necessidade de um atendimento mais direto às empresas, resolvendo problemas pontuais que impediram muitas delas de terem acesso ao crédito.

Crédito para MEIs – Milhões de microempreendedores individuais precisam de auxílio e crédito. A Conampe defende a criação de linhas e de atendimento especial aos MEIs.

Acesso ao crédito – Ao defender mais crédito e mais acesso a ele por parte dos pequenos negócios, a Conampe reconhece os grandes e importantes avanços em 2020. O presidente da Conampe, Ercílio Santinoni, reafirma que nunca o segmento foi tão consultado e ouvido: “Houve um grande empenho da Sepec/Ministério da Economia para atender as microempresas, os MEIs e as pequenas empresas, isso é preciso destacar”. Para Ercílio, “as conquistas, como o Pronampe, o Peac Maquininhas, auxiliaram milhares e milhares de empresas, mas a demanda por crédito ainda é muito grande e há inovações que precisam e podem ser feitas, em benefício de um setor importante para as economias locais, para a geração de postos de trabalho e o equilíbrio social no país”.

Em 2021, a Conampe vai continuar fazendo o seu melhor na representação e defesa dos pequenos negócios, atuando juntos aos poderes públicos e Fórum Permanente, em todos os espaços possíveis e oferecendo às empresas cursos, treinamento, informações e atendimento, desenvolvendo as etapas do programa Associativismo 4.0.