FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E EMPREENDEDORES INDIVIDUAIS DO ESTADO DO PARANÁ

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Melhoria do ambiente de negócios é foco de Encontro realizado em Foz do Iguaçu

Ercílio
Ercílio Santinoni – presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, na abertura do segundo dia do Encontro. Fotos Jean Pavão

O segundo dia do Encontro Estadual de Políticas Públicas, nesta terça-feira (31), em Foz do Iguaçu, teve como destaque as discussões sobre como é possível melhorar o ambiente de negócios para as micro e pequenas empresas paranaenses. O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, Ercílio Santinoni, enfatizou os números alcançados no Estado e relatou que estes resultados são produto da interação entre agentes de desenvolvimento, comitês gestores, municipais e territoriais e lideranças dos setores público e privado.

“É importante o reconhecimento por este trabalho conjunto realizado nas cidades e territórios, bem como pelo engajamento do governo do Estado, das prefeituras, instituições que integram o Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Estado do Paraná (Fopeme) e todas as lideranças que somam sua energia para atuar por um ambiente de negócios mais amigável para os pequenos empreendedores”, indicou.

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Ercílio Santinoni, Ricardo Barros, Salete Horst (secretária da Fazenda de Foz do Iguaçu) e César Rissete, diretor-técnico do Sebrae/PR

“Estamos aqui para unificar o pensamento e dizer para todos os agentes de desenvolvimento como o governo pode ajudar, como podemos contribuir e o que esperamos que façam a nível local para levar mais oportunidade a cada recanto do nosso Estado”, explicou.

Inspiração e conhecimento

Após as apresentações das autoridades, o evento seguiu com oficinas temáticas sobre acesso a crédito, compras públicas e simplificação e desburocratização. Também foram realizadas duas palestras: uma sobre inovação e relacionamento com o futuro, com o especialista Jardel Beck; e outra sobre o trabalho do Fopeme, com o diretor geral da secretaria de Indústria e Comércio do Paraná, Christiano Puppi. Na sequência, foram apresentadas histórias de sucesso do projeto Fazenda Urbana, de Curitiba; da Feira da Mulher Empreendedora, de Loanda; do Programa Compra Londrina – Felicidade em Compras Públicas, de Loanda; da goiaba de Carlópolis; e do Programa Descomplica PG, de Ponta Grossa.

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Christiano Puppi detalhou a atuação do Fopeme no Paraná

A presidente da Agência de Inovação e Desenvolvimento de Ponta Grossa, Tônia Mansani, apresentou o projeto. Segundo ela, antes mesmo da Lei da Liberdade Econômica entrar em vigor, em setembro de 2019, com o objetivo de reduzir a burocracia nas atividades econômicas, Ponta Grossa já atuava, desde 2014, no sentido de simplificar e desburocratizar a abertura de empresas. Foi o primeiro município de grande porte do Paraná a se integrar com a Jucepar para fazer todo o processo de abertura de empresas de forma digital junto aos demais órgãos licenciadores.

Em 2019, com a Lei de Liberdade Econômica, o trabalho de simplificação e desburocratização foi potencializado, e 462 atividades econômicas de baixo risco foram incluídas no princípio da boa-fé, ou seja, o empresário, no ato de abertura da empresa, declara que conhece a legislação e o município acredita e fiscaliza posteriormente, se houver necessidade.

“É a chamada inversão de fases, ou seja, antes a fiscalizava e depois liberava para a atividade. Isso trouxe modernização e agilidade na abertura de empresas na cidade”, contou Tônia Mansani.

Em 2020, o número de atividades dispensadas de alvará saltou para 585. Com a adesão do Governo do Estado, neste ano, e a regulamentação que dispensa mais de 771 atividades econômicas da emissão de licenças na abertura de empresas, Ponta Grossa foi a primeira a acompanhar o decreto do Governo Federal, o que ajudou a favorecer, conforme a presidente da Agência de Inovação, um ambiente de negócios mais propício, com menos burocracia, mais agilidade e mais competitivo.

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Tônia Mansani, apresentou o case de sucesso do município de Ponta Grossa

Reconhecimento

Nesta quarta-feira (1º), a programação terá foco na entrega dos reconhecimentos aos municípios participantes do Programa Cidade Empreendedora, do Programa Territórios Empreendedores e dos agentes de desenvolvimento do Paraná. Para isso, foram utilizados os Índices de Desenvolvimento do Ambiente de Negócios do Território (Idan-T) e de Desenvolvimento do Ambiente de Negócios do Município (Idan-M), para identificar os integrantes que alcançaram altos níveis em ações voltadas ao acesso a mercados e a crédito, associativismo, educação empreendedora, inovação, liderança e governança, políticas públicas, simplificação e desburocratização.

amberson
Oficina de acesso ao crédito foi uma das atividades da programação, com Amberson Bezerra da Silva
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Inscrições Pontal do Paraná

Faça contato com Chaiana Costa
(41) 99884-4574

Também pode fazer com a presidente da Ampec Litoral, Alice Dalastra
(41) 99854-1807

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Mande e-mail para:
Deise Zemniczak
deisezemniczak@gmail.com

Se preferir, faça contato com o presidente da Ampec Amefoz:
Natalino Fonseca – (45) 99987-2559

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Inscreva-se agora mesmo: (45) 99859-0111 ou eventos@amic.org.br

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IX Semana da Micro e Pequena Empresa Paranaense
Apucarana – dia 21/11/2023 – 18h30

Faça contato pelo WhatsApp ou ligue:
(43) 99903-1397 – Ana Paula

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IX Semana da Micro e Pequena Empresa Paranaense
Sarandi – dia 20/11/2023 – 18h30

Faça a sua inscrição: Clique aqui

Se precisar, faça contato com a Ampec Sarandi:
Telefone: (44) 3037-2992
WhatsApp (44) 99942-8713

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IX Semana da Micro e Pequena Empresa Paranaense
Maringá – dia 18/11/2023 – 13h30

Faça contato com a Ampec Maringá: WhasApp (44) 98436-5228
Também pode ligar para (44) 3029-3141

Também pode fazer com o diretor da Ampec, Marcos Ramos:
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Dia Nacional das Micro e Pequenas Empresas: conquistas são a base de um trabalho permanente em favor dos pequenos negócios

5 de outubro é o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa. A data é lembrada pois, em 5 de outubro de 1999, a lei 9.841 institui o primeiro Simples. A Conampe e suas entidades, como a Fampepar, aplaude essa data, mas defende que o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa deve ser 27 de novembro, data em que foi aprovada, em 1984, a lei 7.256/1984, instituindo o 1º Estatuto da Micro e Pequena Empresa, uma luta intensa, de muitos anos, do movimento nacional em defesa dos pequenos negócios.

Os pequenos são grandes no Brasil. Juntos, somos mais de 18 milhões de CNPJs, geramos 30% do PIB, somos responsáveis por 80% dos primeiros empregos e 50% de todos os empregos formais do Brasil.

A Conampe, Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais atua, desde 27 de novembro de 1985, na representação dos pequenos negócios.

Depois do primeiro estatuto, em 1984, lutamos muito para conseguir a aprovação dos artigos 170 e 179 da Constituição, promulgada em 5 de outubro de 1988. Nesses artigos, temos a base constitucional para todas as nossas lutar: as microempresas têm direito a tratamento diferenciado, favorecido e simplificado.

Tudo que precisamos está contido nesses dois artigos da Constituição. Nossa luta, da Conampe, das Fampes e Fampecs (nossas federações), das Ampes e Ampecs (nossas associações, é por conseguir leis e políticas públicas que tratem as nossas empresas de forma diferente, favorecida e simplificada, nos municípios, nos estados e na União.  

A confederação teve papel relevante, em 1999, para aprovação da lei do primeiro Simples. E nos avanços seguintes, cada um, passo a passo, nossa participação sempre foi reconhecida e relevante.

Desde a fundação do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, pela mesma lei 9.841, de 5 de outubro de 1999, portando há 24 anos, a Conampe representa as microempresas e MEIs nesse que é o único espaço legal e institucional de encontra das entidades representativas de atuação nacional dos setores privados com o governo federal.

Em 14 de dezembro de 2006, finalmente é aprovada Lei Complementar 123, que entrou em vigor em 30 de junho de 2007, estabelecendo o Simples Nacional.

Em 2008, tivemos a criação do Microempreendedor Individual, o MEI, de grande importância econômica e social para o nosso país.

Em março de 2013, ganhamos a Secretaria da Micro e Pequena Empresa.

E agora, em 2023, finalmente, o Ministério da Micro e Pequena Empresa.

O ministério é bem-vindo e há muito, muito a fazer, Congresso Nacional e governo federal em defesa e apoio aos pequenos negócios.

Com apoio da Frente Parlamentar Mista das Microempresas, hoje presidida pelo amigo e parceiro de lutas, deputado federal Helder Salomão, temos avançado no Congresso Nacional, onde esperamos novas e urgentes conquistas, como a aprovação do projeto de lei 125/2023, que implementa uma atualização e ajustes à Lei Complementar 123/2006. Esse projeto tramita no Senado com o número 092/2022 – importante que um deles seja aprovado pelas duas casas, com urgência!

Importante destacar que as adequações desses projetos não têm reflexos tributários.

Outra luta permanente é pela ampliação do acesso ao crédito. O Pronampe precisa ser permanente e os recursos do Fundo de Garantia de Operações (FGO) precisam ser mantidos para o crédito às microempresas.

Os pequenos negócios, os MEIs e as microempresas, precisam de um Desenrola. Não é necessário repetir o efeito devastador da pandemia sobre o segmento. Os reflexos ainda são sentidos, intensamente, acompanhando os esforços para a recuperação das microempresas. Isso é urgente e imprescindível e precisa ser defendido pelos parlamentares integrantes da Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas.

Da mesma forma, a Conampe reitera a necessidade urgente da atenção dos deputados e senadores para a necessidade de proteção dos pequenos negócios na Reforma Tributária. Esse alerta e insistência é porque somos favoráveis à simplificação do sistema tributário brasileiro, mas precisamos continuar contando com os efeitos do Simples, garantidos na Constituição, em todas as áreas de atuação das microempresas, nas indústrias, no comércio e na prestação de serviços.

Esse pedido não é retórico, é um pedido de extrema urgência e importância para os nossos mais de 18 milhões de CNPJs que dependem de ambientes diferenciados, favorecidos e simplificados para sobreviver, se desenvolver e gerar crescimento sustentável, justiça social e equilíbrio econômico.

Com muita luta e trabalho a Conampe lembra esse Dia da Microempresa e do Empreendedorismo e continua trabalhando, incansavelmente, na defesa de cada um dos empresários e empresárias dos pequenos negócios do Brasil.

Para falar com a Fampepar/Conampe escreva:
E-mail: imprensa@conampe.org.br
WhatsApp – Mensagens: (61) 99926-1900

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Receita notifica 393 mil MEIs; quem não se regularizar será excluído do Simples

A Receita Federal notificou 393.678 MEIs (microempreendedores individuais) inadimplentes, que devem um total de R$ 2,25 bilhões. Mas os contribuintes ainda podem regularizar a situação para não ser excluídos do Simples Nacional por motivo de inadimplência.

“Para evitar a sua exclusão do Simples Nacional a partir de 01/01/2024, o contribuinte MEI deve regularizar a totalidade dos seus débitos, por meio de pagamento à vista ou parcelamento, no prazo de 30 dias a contar da data de ciência do Termo de Exclusão”, alerta a Receita em nota.

O presidente da Conampe e da Fampepar, Ercílio Santinoni, considera que “essa notificação, feita já em setembro, abre maior espaço de tempo para os microempreendedores pagarem ou parcelarem as suas dívidas tributárias”. Ercílio Santinoni coordena o Comitê Temático 6 (CT6) do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, pelo setor privado, ao lado de Raissa Rossiter, coordenadora representante do setor público.

O Fórum Permanente é um órgão criado por lei e é o único espaço institucional oficial onde a iniciativa privada (entidades de representação empresarial de nível nacional) e os órgãos públicos se reúnem para discussão e criação de políticas públicas para o segmento das microempresas, empresas de pequeno porte, microempreendedores Individuais (MEIs) e artesãos.

“Há uma grande preocupação em conseguir um meio de reduzir a inadimplência dos MEIs, que ainda é muito alta, próxima de 40% dos microempreendedores individuais”, relata Ercílio. Ele complementa: “No Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, estamos discutindo prováveis alterações na Lei do MEI, principalmente a criação da rampa de acesso a microempresa (ME), regulamentando a simplificação da transição de MEI para ME e para o caso da necessidade de voltar a ser MEI, por queda de receitas em outro ano. Isso precisa ser automático, sem burocracia”, completa Ercílio Santinoni.

O Termo de Exclusão e o relatório de pendências foram encaminhados entre os dias 11 e 14 de setembro aos MEIs que têm débitos com a Receita Federal ou com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

REGULARIZAÇÃOOs documentos enviados poderão ser acessados tanto pela aba dos serviços do Simei (Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional), do Portal do Simples Nacional, por meio do Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional e MEI, quanto pelo portal e-CAC, do site da Receita Federal do Brasil, mediante código de acesso específico, ou via gov.br, conta nível prata, ouro ou certificado digital.”

Mesmo que tenha débitos com a Receita Federal e/ou com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e não tenha recebido Termo de Exclusão, é necessário que o MEI regularize suas dívidas para que não seja excluído do Simples Nacional e, consequentemente, desenquadrado do Simei, por este motivo, em momento posterior”, acrescenta o órgão.

Meis devedores


CONTESTAÇÃO E ORIENTAÇÕES

Segundo a Receita, a confirmação da notificação se dará no momento da primeira leitura, se o contribuinte acessar a mensagem dentro de 45 dias contados da disponibilização do documento.

O MEI que regularizar todas as pendências dentro do prazo mencionado não será excluído, e o Termo de Exclusão ficará sem efeito. Assim, ele continuará no regime do Simples Nacional e enquadrado no Simei, não havendo necessidade de outro procedimento, até mesmo de comparecer a alguma unidade da Receita.

O MEI que desejar impugnar o Termo de Exclusão deverá encaminhar contestação dirigida ao Delegado de Julgamento da Receita Federal do Brasil e protocolizá-la via internet, conforme orientado no site da Receita Federal do Brasil, no menu “Serviços > Defesas e Recursos > Impugnar exclusão do Simples Nacional”.

O contribuinte MEI que não tenha regularizado, dentro do prazo legal, todos os débitos listados no relatório de pendências que acompanha o Termo de Exclusão será excluído do Simples Nacional e, automaticamente, desenquadrado do Simei a partir de 1º/1/2024.


COMO REGULARIZAR A SITUAÇÃO

Para pagar ou parcelar os débitos em atraso, basta acessar o portal do Simples Nacional ou o aplicativo MEI.

Com relação aos débitos que já estão em Dívida Ativa (cobrados pela Procuradoria da Fazenda Nacional), o pagamento deve ser realizado da seguinte forma:

• débito de INSS deve ser recolhido em DAS DAU (documento específico para Dívida Ativa da União);

• débito de ISS e ICMS deve ser recolhido diretamente em guia própria do município ou estado responsável pelo tributo;

• a entrega da DASN Simei pode ser realizada pelo portal do Simples Nacional ou pelo aplicativo MEI.


OS BENEFÍCIOS DA REGULARIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DO MEI

• Preservar a inscrição no Simples Nacional e enquadramento no MEI;

• Manter-se como segurado no INSS, garantindo benefícios como auxílio-doença e aposentadoria;

• Evitar a cobrança judicial dos débitos;

• Facilidade para financiamento, empréstimos e abertura de conta em nome da empresa; e

• Apuração de seus débitos em valores fixos pelo PGMEI (Programa Gerador de DAS do Microempreendedor Individual).

Caso o MEI tenha dúvidas sobre as pendências ou notificações, é possível acessar as mensagens enviadas pela Receita no Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN) e no portal e-CAC.

A consulta sobre as pendências pode ser feita por meio do PGMEI (versão completa), com certificado digital ou código de acesso, na opção “Consulta Extrato/Pendências > Consulta Pendências no Simei”. Ou pelo aplicativo MEI, disponível nos sistemas Android e iOS.


COMO ENCERRAR A EMPRESA

Caso a empresa não esteja mais funcionando, é necessário baixar o CNPJ. Para isso, acesse:

https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor/servicos-para-mei/baixa-de-mei

Confira como a legislação define microempreendedor individual (MEI),  microempresa (ME) empresa de pequeno porte (EPP):


Microempreendedor Individual (MEI)

Pessoa que trabalha por conta própria e se legaliza como pequeno empresário optando pelo Simples Nacional, um regime tributário específico para os pequenos negócios.
O microempreendedor pode ter um único empregado e não pode ser sócio ou titular de outra empresa.
A receita bruta anual deve ser igual ou inferior a R$ 81 mil.


Microempresa (ME)

A receita bruta anual deve ser igual ou inferior a R$ 360 mil.
Pode ser empresa de um único proprietário ou sociedade com dois ou mais sócios.


Empresa de Pequeno Porte (EPP)

A receita bruta anual deve ser superior a R$ 360 mil e igual ou inferior a R$ 4,8 milhões.
Assim como a ME (microempresa), pode ter uma ou mais proprietários.

Contatos com a Comunicação da Conampe/Fampepar:
E-mail: imprensa@conampe.org.br
WhatsApp – mensagens: (61) 99926-1900

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771 atividades econômicas estão dispensadas da emissão de licenças na abertura de empresas, no Paraná

Com a presença do governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, foi aberta oficialmente a Feira do Empreendedor 2023 do Sebrae/PR, na quinta-feira (14). Mais de 30 mil pessoas fizeram a inscrição para participar da Feira, que teve entrada gratuita, e terminou, com grande sucesso, no domingo (17), no espaço Viasoft Experience, em Curitiba. Na abertura, o governador assinou o Decreto de Baixo Risco, beneficiando 771 atividades econômicas com redução de burocracia na abertura das empresas. 

O diretor-superintendente do Sebrae/PR, Vitor Roberto Tioqueta, deu as boas-vindas, destacando o expressivo número de inscritos e quantidade de visitantes do evento.

“A Feira do Empreendedor é um evento direcionado para empresários estabelecidos e para aqueles que desejam iniciar um negócio próprio. Ao longo de quatro dias, os participantes terão acesso a uma gama de oportunidades de aprendizado, consultorias e palestras. Aqueles que desejam empreender ou possuem um pequeno negócio encontrarão no evento fonte de conteúdo, ideias, soluções e informações valiosas”, afirmou.

O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, expressou sua gratidão ao Sebrae/PR por seu papel em apoiar os pequenos negócios, capacitando-os a transformar suas habilidades em negócios bem-sucedidos.

“O Sebrae atua como mentor, como parceiro dos pequenos. Ele é aquele que, muitas vezes, orienta indivíduos, como uma dona de casa com um talento incrível, mas que talvez não saiba como administrar um negócio, embora saiba produzir produtos excelentes. Ela precisa do suporte. O Sebrae entra em cena, oferece orientação, apoio, e essa dona de casa se transforma em uma empresária. Ela cria empregos, melhora a qualidade de vida de sua família e contribui para que o Paraná se torne uma referência para o Brasil”, disse o governador.

O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR e da Fampepar, Ercílio Santinoni, destacou a realização do evento como forma de motivar o empreendedorismo.

“É uma alegria ser presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no momento desse grande evento, feito inteiramente para apoiar pequenos negócios e motivar aqueles que desejam empreender”, destacou. 

ercilio e ratinho junior
O presidente da Fampepar e do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, Ercílio Santinoni, com o governador Ratinho Junior, na assinatura do decreto

Decreto de baixo risco

Durante a abertura do evento, o governador do Paraná assinou o Decreto de Baixo Risco, que vai dispensar 771 atividades econômicas da emissão de licenças na abertura de empresas e isentar empresas enquadradas como atividades econômicas de baixo risco das licenças no Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Instituto Água e Terra (IAT) e Agência de Defesa Agropecuária (Adapar).

O governador disse que o Paraná adota a filosofia de que “não atrapalhar já é um grande negócio” para aqueles que geram empregos, reconhecendo que, frequentemente, o Poder Público cria obstáculos com burocracia e regras excessivas, prejudicando os empresários.

“São mais de 770 atividades econômicas que vão se beneficiar dessa agilidade do Decreto de Baixo Risco, que não vão mais ter toda essa burocracia para abrir suas empresas. Essa burocracia comia tempo de quem quer produzir. E essa decisão impacta diretamente no grande gerador de empregos, que é o micro e pequeno empreendedor, responsável por cerca de 70% do volume de empregos criados, principalmente no comércio e serviços”, enfatizou destacou Carlos Massa Ratinho Júnior.

Com o decreto, o Paraná vai saltar da última para uma das primeiras colocações do Ranking Nacional de Dispensa de Alvarás e Licenças do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Isso porque até o segundo semestre de 2023 o Estado enquadrava apenas 254 atividades econômicas como de baixo risco. Esse volume que vai subir para mais de 770 com a publicação do decreto.

“Esse decreto é muito importante e usamos a Feira do Empreendedor para concretizar ele de maneira simbólica. É uma oportunidade para os paranaenses, em especial quem gera emprego. Temos que valorizar cada vez mais quem acredita no Estado e no País, porque é isso que faz a locomotiva econômica rodar”, concluiu o governador.

O diretor-superintendente do Sebrae/PR, Vitor Roberto Tioqueta, afirmou que o empreendedor vai perder menos tempo com burocracia, podendo focar seus esforços na gestão e fortalecimento de sua própria empresa.

começar a trabalhar. Isso significa menos dependência dos órgãos licenciadores estaduais no momento da formalização empresarial”, apontou.

Tioqueta ainda lembrou que é fundamental que os municípios paranaenses acatem o Decreto de Baixo Risco para gerar agilidade de fato ao processo, dispensando as empresas também das licenças municipais para atividades de baixo risco.

A partir da publicação do decreto regulamenta a Lei Estadual 20.436, de dezembro de 2020, conhecida como Lei de Liberdade Econômica, nesta quinta-feira, as prefeituras poderão adequar as legislações municipais ao Decreto Estadual do Baixo Risco. Tão logo os municípios façam a adesão, o empreendedor que se enquadrar como de baixo risco já terá a facilidade de abrir a empresa com a dispensa das licenças dos órgãos.

PRESENÇAS – Também prestigiaram a abertura oficial do evento do Sebrae/PR, Eduardo Pimentel, vice-prefeito de Curitiba e secretário de estado das Cidades; César Reinaldo Rissete, diretor-técnico do Sebrae/PR; José Gava Neto, diretor de Administração e Finanças do Sebrae/PR; João Carlos Ortega, chefe da Casa Civil do Governo do Estado do Paraná; Leandre Dal Ponte, secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa do Governo do Paraná; José Roberto Ricken, presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar); Coronel Jean Puchetti, presidente do Comitê de Desburocratização do Estado do Paraná; e Christiano Puppi, diretor-geral da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços do Estado do Paraná; entre outros.

Com informações da ASN/PR
Assessoria de Comunicação da Fampepar
Diniz Neto
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