O projeto de construção da terceira pista nas imediações do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, que serve Curitiba e região metropolitana, prevê alterações de ruas e desapropriações, o que está preocupando muito os moradores e empresários de pequenas empresas no bairro atingido. As preocupações foram apresentadas na noite de 9 de fevereiro último em audiência pública convocada pela Associação de Micro e Pequenas Empresas de São José dos Pinhais (Ampec São José dos Pinhais) e a Associação dos Moradores da Vila Quissisana (Asmoviq), com a presença de mais de 200 participantes.
A Fampepar (Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais do Paraná) esteve presente, representada pelo diretor-superintendente, Eduardo Knechtel. Na reunião, foram apresentadas e debatidas as situações envolvendo a obra e as providências que podem ser tomadas para resguardar os direitos de proprietários de imóveis, de empresas comerciais e industriais instaladas nas áreas atingidas pelo projeto da Concessionária CCR que adquiriu a concessão/licença de uso do Aeroporto.
Dentre as várias intervenções previstas está o fechamento da Rua Constante Moro Sobrinho, uma das principais vias do bairro, senão a principal da região. Se o processo continuar da forma como está indo, sem um plano de adequações, desapropriações/indenizações etc., o prejuízo para os empresários e moradores será imenso, nesse momento incalculável.
Fábio José Fontana, presidente da Ampec SJP e da Asmoviq, liderou os trabalhos contando com a participação de vereadores do município, representante do deputado federal da região e representantes de entidades diversas do município e do Estado do Paraná.
Na reunião, foi criada uma comissão de voluntários para se juntar aos líderes e conduzir a questão junto aos poderes públicos e organizações envolvidas no processo.
A Fampepar dará pleno apoio a todas as demandas das associações e da comissão de moradores e empresários do bairro e do município de São José dos Pinhais.
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